terça-feira, 30 de abril de 2019

Projeto Atacama 2019!

Dia 30.04: Trecho Maringa => Foz do Iguacu
(parcial 428km, acumulado 1063km)

O dia já amanheceu prometendo historias para contar e começou comigo. Ao manobrar a minha moto dentro da garagem do hotel, caí com a moto e tudo sem entender o que aconteceu. Levantei a moto, com a ajuda do Inivaldo e Emerson, pesada pra burro ainda mais com a bagagem e ao manobrar quase caio de novo. Aí me dei conta de que esqueci de tirar o cabo de segurança que coloquei na roda dianteira! nada aconteceu com a moto e comigo, só o orgulho ferido mesmo! mas vamos falar de coisas mais interessantes. Foi mais um dia de estradas muito bem sinalizadas, temperatura agradável, asfaltos impecáveis, curvas e retas show de bola (principalmente a BR369) para pilotar e muito visual bonito passando por lugares pitorescos como a cidade de Peabirú e suas incontáveis lojinhas de panelas e tachos de todo o tipo e as varias cooperativas de armazenamento de sementes de milho, cada uma mais bacana que a outra. Trafego de caminhões mais intenso em torno de Cascavel e próximo a Foz onde precisamos fazer varias ultrapassagens. Trechos que deram para puxar bem na  velocidade mas com muita segurança sempre com o Inivaldo a frente, eu no meio e o Emerson atrás, do jeito que cada tava a fim de tocar. Chegamos por volta das 14h no Hotel e rápido nos trocamos para visitar as cataratas lado Brasil e decidimos fazer aquele passeio de barco pelo rio que vai até em baixo das quedas. Que espetáculo!...ver as cataratas próximo assim e por baixo, a ponto de ficar todo molhado, foi uma experiência muuuito bacana! que maravilha da natureza temos neste mundo e neste Brasil! o rio estava bem agitado e proporcionou momentos de aventura ao longo do passeio. Foi um turismo que valeu muito a pena! no começo da noite caiu uma chuva forte e agora estamos torcendo para que esta chuva não se arraste para amanhã de manhã. Em adicional estamos também preocupados com a greve geral na Argentina. Vamos ver amanhã na fronteira quais serão as notícias! meta amanhã...Argentina!!

Obs: Hoje é também o aniversário da minha amada irmã Marcia!























segunda-feira, 29 de abril de 2019

Projeto Atacama 2019

Dia 29.04: Trecho Campinas/Indaiatuba => Maringá
(parcial 635km, acumulado 635km)

Chegou o momento de iniciar a aventura. Nos despedimos de nossos familiares e nos encontramos na entrada  de Indaiatuba as 8h da manhã. A noite anterior foi mais ou menos bem dormida para todos devido a ansiedade. Apesar de eu já ter feito varias viagens grandes de moto, para mim sempre da uma certa ansiedade. Antes de partirmos, fizemos uma oração para que possamos seguir bem acompanhados e apenas com energias positivas. A temperatura e o clima estavam ótimos, algumas horas no começo com temperaturas variando entre entre 22 e 23 graus, no meio com picos de 30 graus e no final por volta de 27 graus. As estradas que pegamos no roteiro abaixo, estão muito boas e algumas perfeitas, sem buracos, bem sinalizadas e com muito pouco caminhão o que demandou poucas ultrapassagens. Com exceção da Castelo Branco, em todas as demais rodovias moto também paga e foi uma grana! tinha um pedágio de 9,90 reais!...fala sério! Acessamos Maringá via Assis, passando por muitas e enormes plantaçoes de milho, que faziam um cenário muito bonito do contraste entre planícies de verde e o céu azul com nuvens brancas. O trecho entre Londrina e Maringá tem varias partes sinuosas e montanhosas muito bacana também. Chegamos em Maringá por volta das 16h e em um posto de gasolina decidimos pelo hotel (Avalon Hotel). Isso será um diferencial nesta viagem pois decidimos não pré-agendar hotéis antes do inicio da viagem mas sim ao longo da viagem e isso traz um sentimento ainda mais de aventura. Amanha será rumo a Foz do Iguaçu e a ideia será sair cedo para ver se da tempo para ver as Cataratas pelo menos no lado brasileiro.

 










 

terça-feira, 16 de abril de 2019

Projeto Atacama 2019!


Motoaventureiros: Inivaldo ; Emerson e Marcelo

E assim começa mais um projeto para uma aventura na América do Sul. Desta vez um bate-volta a San Pedro de Atacama. Além do Paso Jama na ida e na volta (que é tudo de bom), vamos incluir alguns trechos bem bonitos como: Ruta 9 entre Jujuy e Salta; Ruta 68 entre Salta e Cafayate chamada de Ruta del Vino; Ruta Provincial 307 entre Cafayate e Santa Lucía passando por Tafil del Valle e para concluir em alto estilo retornar a Indaiatuba via pernoitando em Curitiba e depois Rastro da Serpente. Pernoites em cidades marcantes como San Pedro de Atacama, Cafayate e Purmamarca. Viajar para o Atacama nunca é demais! é uma região desértica muito bonita e não vemos a hora de ver aquele céu da noite que só o Atacama tem! e mais uma vez fazer um turismo lá também. Será a primeira vez do Inivaldo (que a propósito foi o responsável por colocar a pilha para este projeto), será a segunda vez do Emerson e minha terceira vez. Estamos planejando fazer a viajem, partindo dia 29.04, em 15 dias (incluindo 2 dias de turismo em San Pedro de Atacama), rodando 6.388Km em 105 horas. O projeto foi planejado para uma média de 500km por dia, ou seja, procuramos, para este projeto, o prazer de andar de moto separando também um tempo para contemplar as belezas da nossa querida América do Sul.


O Roteiro Planejado!!


O Logo do Projeto

Minha Motoca só esperando o partida do Projeto!


Debate sobre o roteiro no SerrAzul


Troca de Pneus na Forza Motos em Campinas


Troca de Óleo na MB Motos em Indaiatuba 


As Ferramentas


A valente GoPro Hero 3+,  companheira de muitos registros, ajustada! 


Netbook preparado para atualizar o Blog diariamente


A motoca do Inivaldo pronta para partir!!



UM TEXTO QUE EXPLICA ESSA CONEXÃO COM AS MOTOCICLETAS 

.           *MOTOCICLISTAS*

Monja Coen: a sabedoria budista e as motos
Para quem ainda não teve a oportunidade de ler a entrevista que a Monja Coen, líder da Comunidade Zen Budista do Brasil,   concedeu à Claudia Baptista de Souza, aqui vão os melhores momentos:

“Quilometro por quilometro, instante por instante. A moto tem muito isso, você tem de estar inteiro, com atenção permanente. Você e a moto tem de se tornar um corpo só, e não uma dualidade. Se você pensar que é você e a moto, você cai. Tem de pensar que é uma coisa só. E prestar muita atenção porque você está em contato com o vento, sem proteção. Justamente por isso, seu estado de alerta tem de ser maior.

As pessoas estariam mais saudáveis se andassem de moto porque é necessário um controle – e isso faz muito bem para o corpo e para a mente. A moto exige muita consciência.

O que a moto tem de similar com a meditação é que você não pode ficar guiando a moto divagando, pensando em problemas e dificuldades. Tem de esvaziar a mente, e isso não significa ficar sem nada na mente, e sim estar com ela aberta para as inúmeras possibilidades.

Eu costumo dizer que a plena atenção, na meditação, é como uma lente grande-angular, que não tem foco único, mas está aberta a todas possibilidades. Ela não vai focar somente você, e sim todo o ambiente ao seu redor. E mesmo assim você estará em foco perfeito. Este é o foco que a moto exige: o foco do meu caminho, da direção e de tudo que há à volta.

A moto é como a vida. É ela que diz a você quando mudar a marcha, você não escolhe. Tem de ficar em sintonia com ela. E essa é a sintonia que a gente tem de ter com a vida. Quando é que eu não posso acelerar? Quando é que devo ir mais devagar? A moto é uma filosofia de vida. Se você não ouvir e sentir, cai. Existe uma frase no budismo que diz assim: “Vá reto por uma estrada cheia de curvas”. As pessoas pensam que você vai entrar na curva e se matar, mas não é nada disso. Seja macio na curva, seja a curva quando ela aparece. E isso a moto ensina, a ser flexível.”

Monja Coen foi uma das primeiras mulheres a guiar uma moto no Brasil e a única a comandar um templo budista. Independentemente de nossa religião, as palavras acima são de grande valia para todos nós.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Guararema com a Esposa!

Na década de 80 eu estive, e foi a única vez desde então, em Guararema para ser fiscal de pista em uma prova de motocross. Não me recordo de como era a cidade, mas certamente os tempos eram outros. Agora, décadas depois, já também um Onroader (e não somente um offroader o que nunca deixei de ser), comecei a perceber que alguns sites de viagem de moto indicavam a cidade para um bate-volta agradável, e a cada vez que lia algo a respeito sempre me vinha a lembrança daquela experiência da década de 80 e uma curiosidade de saber como a cidade estaria hoje. Mas nunca me entusiasmei, principalmente porque chegar até a cidade, partindo de Indaiatuba, é muita reta (Rodovia Dom Pedro inteira) o que não curto muito. Porém sábado, dia 30.03.19, acordei e falei para a Simone (que já havia me colocado pilha no dia anterior para fazer um passeio de moto), "e aí...que tal um passeio para Guararema e ver porque esta pequena cidade tem se tornado um point de bate-volta para motociclistas?" ela topou na hora e assim fomos! O dia estava muito bonito e como já sabia que seria Don Pedro do começo ao fim, decidi fazer uma viagem de contemplação e reflexão não excedendo em nenhum trecho o limite de velocidade, e foi muito bacana, o tempo passou rápido e reparei nas belezas na rodovia, principalmente na região dos lagos, suas montanhas e verdes. No Final da Dom Pedro começa a estrada que leva para Guararema e também muito bacana de fazer. Chegando logo de cara já deu para perceber que a cidade tinha mudado com um portal super bonito. Entramos na cidade e tudo organizado, limpo e sinalizado. Fomos direto para o mirante onde dá para ver a cidade toda de cima com direito a chafariz e o nome da cidade gigante para tirar foto a estilo "I Love Amsterdam". Lá em cima comemos um pão de queijo simplesmente divino! Depois fomos para uma vila de Guararema chamada Luis Carlos, onde fica a estação de trem a vapor, rodeada de restaurantes charmosos e arquitetura típica da região bem colorida. Esta estação faz parte do roteiro turístico da viagem de trem a vapor que sai da Estação da Luz em SP! legal né! Lá decidimos pela cervejaria 4.6.2, muito show com pratos bem saborosos! Depois fomos visitar o restaurante Mirante do Paraíba, difícil de achar mas muito bonito, fica na beira do rio que corta a cidade. Já era tarde e decidimos não entrar no restaurante e deixarmos para um outro dia. Retornamos para casa com um sentimento de que valeu muito a pena a viagem conhecer a cidade. Entendemos agora porque ela é uma opção bem bacana de bate-volta. As fotos falam por si só não!

 

Vídeo: Maria Fumaça na estação de Luis Carlos